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Sinopse
A partir de textos poéticos de Adélia Prado, Adília Lopes, Ana Hatherly, Ana Luísa Amaral, Elisa Lucinda, Natália Correia e Marina Colasanti, nasce um espectáculo teatral hibrído que se assume como uma fusão de elementos poéticos, plásticos e musicais.
Sendo um tributo às poetisas e à poesia em língua portuguesa, as diversas faces destas vozes femininas são cultivadas no diálogo de um processo criativo onde se cruzam também diferentes linguagens artísticas. Teatro, música, artes plásticas, video e animação fundem-se e mesclam-se na busca de uma linguagem própria e de uma dramaturgia visual que privilegia a expressividade do corpo, do gesto e do movimento.
Os poemas, mais do que palavras, sugerem imagens, histórias, mundos imaginários, intimidades e utopias.
O espectáculo estrutura-se numa linha temporal que se divide em quatro grandes "idades da mulher": a infância - o estrear da voz, os jogos, as sombras e a imaginação; a juventude - o despertar da sensualidade, o amor, a exprimentação do feminino; a idade adulta - transformação, reflexão, a passagem do tempo; e a velhice - despojamento, morte e o desvanecer do corpo.


Porque há palavras que dançam em mares de esparguete, mulheres desdobráveis, histórias e viagens que ainda nos apetece fazer... Ela uma vez.

... e se a chuva oblíqua é um convite à inclinação do teu ombro e há luas com tranças pretas e corpos que se descosturam, inventamos príncipes que não aparecem e morremos compulsivamente.

... reinventamos histórias sem finais felizes, olhamo-nos ao espelho e somos lobos, fadas, demónios, monjas. Mudamos de pele, largamos lágrimas no rastilho do corpo e porque acreditamos na ocupação do mundo pelas rosas...
Ela uma vez.